A inteligência por trás da Automação Industrial

A execução automática de tarefas industriais trilhou um caminho de grande evolução ao longo da história, moldando a sociedade na qual vivemos hoje.

Do trabalho braçal ao manuseio de máquinas, para a chegada do motor a vapor e, posteriormente, dos sistemas de automação programável, passaram-se pouco mais de 200 anos.

Atualmente, até mesmo softwares de desenvolvimento são passíveis de automatização.

A transformação digital possibilita, por exemplo, que uma lógica de evolução natural seja aplicada a um mecanismo de inteligência artificial, para que ele crie e teste novos programas de forma autônoma, até chegar a um resultado eficiente.

Quando falamos de uma automação industrial moderna, está em pauta uma série de agentes operando na linha de produção. Eles monitoram, em tempo real, tudo o que está acontecendo nos equipamentos. Trata-se de um processo mecanizado da análise de desempenho e ajuste das máquinas.

Uma produção de bebidas, por exemplo, pode aplicar um projeto similar no processo de enchimento, que faz parte do controle de qualidade.

No final da linha produtiva, é implantado um sistema automatizado de pesagem do recipiente envasado, já com o líquido.

Se a métrica de peso estipulada não é atingida, ele não é encaminhado para o estágio de embalagem. Essa medida simples reduz o desperdício, garante mais qualidade e acelera o descarte de produtos fora do padrão, entre outros benefícios. Antigamente, tudo isso era feito de forma manual, gastando recursos, tempo e dinheiro.

Vivemos um momento crucial da automação industrial, pois ela pode alcançar diversos processos que jamais imaginávamos que fossem possíveis. O ponto central está em identificar etapas (mesmo que pequenas) a serem otimizadas e desenvolver um mecanismo que faça isso.

Ainda assim, antes da implementação, é preciso avaliar se o investimento vale a pena.

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